Mês das vocações

Como se manifestou o amor de Deus por nós, primeiro na criação onde tudo que vemos é criação de Deus Pai, nos fazendo a Sua Imagem e Semelhança e segundo enviando seu Filho Jesus de Nazaré, que nasceu e morreu por nós. Filho que venceu a morte e ressuscitou para nos salvar de todo pecado.
Do grande amor de Deus vem até nós o Espírito Santo que através dos santos apóstolos de Cristo dá início a nossa Igreja na sua forma primitiva. Pedro, João, André, Tiago, Filipe, Bartolomeu, Tiago filho de Zebedeu, Tomé, Tadeu, Simão e Mateus andaram pelo mundo espalhando a Boa Nova, a Nova Aliança, a vida, paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo.
Homens que pregavam, batizavam (agora no Espírito Santo) e falavam de Jesus a toda criatura e com o Ministério de Pedro e Paulo nossa Igreja nasceu, e assim, aqueles que eram seus discípulos permearam a vida de Jesus a todo aquele que tinha ouvidos para ouvir.
A Igreja desde sua primitiva formação é naturalmente missionária, tem a missão de anunciar o Reino de Deus como fez Jesus que é a luz dos povos (Lc 2,32). A Igreja cumpre sua missão através da pregação da Palavra, testemunho de fé, vivência da caridade e celebração dos santos mistérios (sacramentos). A Igreja não é uma sociedade qualquer, ela é humano-divina, brota do Mistério da Trindade. Por isso, não deve haver separação entre Cristo, Reino e Igreja. A Igreja é comunhão de vida na fé, esperança e amor fraterno.
O Concílio Vaticano II ensina que Jesus constituiu o governo de sua Igreja da seguinte maneira: os Bispos, como sucessores dos apóstolos; junto com o Papa, sucessor do apóstolo Pedro. Eles por mandato divino regem a Igreja que é a Casa de Deus. Jesus enviou os apóstolos assim como Ele foi enviado (cf. Jo 20,21). Para que o episcopado fosse uno e indiviso, Jesus colocou São Pedro como princípio da unidade de fé e comunhão na Igreja.
Seguindo a tradição de Pedro e agora sob o pontificado do Papa Francisco, em especial, aqui falando, os Bispos do Estado do Pará seguem as premissas deixadas por aqueles que iniciaram a igreja. Homens que estão intimamente inseridos em suas comunidades e com elas vivem as dificuldades diárias, suas bênçãos, são seus defensores na fé, contra todo mal e o pecado.
Como nos ensina São Cipriano de Cartago, “A Igreja é povo unido e rebanho que adere a seu pastor. Em consequência, devemos compreender que o Bispo está na Igreja e a Igreja está no bispo, e que se alguém não está com o Bispo, não está com a Igreja”. E assim, eis que surge um grupo de mães, mas não quaisquer mães, essas tinham um diferencial, eram MÃES QUE ORAM PELOS FILHOS. Um grupo de mães que nasceu no Espírito Santo (só por aí já se vê que elas não poderiam vir de outro lugar) e depois virou um movimento de Mães que Oram, com um carisma diferente de outros movimentos da igreja, “Restaurar as famílias pelo Poder da Oração de intercessão”. Seria um grupo ligado a pastoral da família, seria ligado ao RCC, não era algo novo!! Era um movimento que nascia no coração de uma mãe, que ganhou o Brasil e o mundo!
E ao chegar por essas terras do norte do Brasil, tiveram que se apresentar aos nossos Bispos, pois por obediência a Igreja é nosso dever andar com ela e com eles assim como nos disse São Cipriano. E eles nos receberam, uns com braços abertos já foram logo dando suas bênçãos e dando suas instruções de “crescei e multiplicai”, outros meios desconfiados, abençoando, mas olhando de longe essas “mães rezadeiras”.
Somos cientes que temos responsabilidades dentro de nossas igrejas e a elas somos obedientes, assim como obediência nós devemos aos nossos Párocos e aos nossos bispos, que são a representação de Pedro, a maior liderança da Igreja Católica Apostólica Romana no nosso Estado.
Com eles nós aprendemos a viver a Palavra, com eles vivemos a fé, renovamos o nosso batismo, com eles vivenciamos o amor misericordioso de Jesus e com através deles nos encontramos com o olhar maternal de Maria, para nós Mães que Oram pelos Filhos, pelo olhar maternal de Nossa Senhora de La Salette. Nós mães, andamos juntas com os nossos pastores/bispos, e junto com eles queremos crescer na unidade, na humildade, na obediência e no amor a Jesus Cristo.

Então, para homenagear nossos Bispos neste Mês das vocações, citaremos, de cada um, o apoio, bênçãos e toda palavra de incentivo e amor por nós, Mães que Oram pelos Filhos/PA.

Dom Alberto Taveira Corrêa, Arcebispo Metropolitano de Belém.
É aquele Pai espiritual que temos a grande honra e benção de termos ao nosso lado desde o primeiro ano que o Movimento se instalou em Belém, sempre esteve aberto ao diálogo e ao apoio incondicional.
Um ano depois que o primeiro grupo de Belém foi fundado, que foi o grupo da Paróquia de Nossa Senhora de Loreto, em que a atual Coordenadora Estadual Leila Aciolly era a coordenadora do grupo; e já designada para assumir a missão de Coordenadora diocesana, foi ao Encontro de Dom Alberto com uma carta assinada pela Fundadora comunicando qual seria a sua nova missão.
Desde então, sempre deu todo apoio para entrada no Movimento nas Paróquias, dando a oportunidade para que, em duas reuniões da Cúria, as Mães que Oram pelos Filhos fizessem a apresentação do Movimento, propiciando assim, que mais ou menos dez Padres se interessassem pela abertura de Grupos nas Paróquias.
Está sempre aberto a receber nossa Coordenadora Nacional, Angela Abdo, todo ano em que acontece o Encontro Estadual. Angela sempre vai ao seu encontro com o intuito de pedir a benção para o Movimento, e Dom Alberto sempre diz: “Crescei e multiplicai-vos”, contem comigo para o crescimento, sempre terão a minha benção! Peço que em todo momento ajam com simplicidade, humildade – como Maria, imitem Maria nas virtudes, caminhem sempre ao lado da Igreja, pautadas na sua Doutrina.
Orientou a nossa Coordenadora Estadual, que no nosso agir tenha a caridade, a simplicidade e humildade para levar o Movimento a muitas mães quantas forem necessárias, para que aconteça o crescimento da AMO na nossa Arquidiocese.
Dom Alberto nos deu a honra de sua presença no Encontro Estadual em 2019, presidindo a Santa Missa de encerramento.

Dom Antônio de Assis Ribeiro, Bispo auxiliar da Arquidiocese de Belém.
Sempre teve uma excelente comunicação com a AMO/PA. Chamou-nos para uma reunião com o objetivo de obter apoio e ajuda das Mães que Oram pelos Filhos nos projetos da Arquidiocese destinados aos jovens, dos encarcerados. E daí foi apresentado a ele o Serviço AMO-Filhos encarcerados, que tem missão de rezar pelos filhos encarcerados, junto às mães, sempre as fortalecendo na oração.
Presenteou-nos, em agosto de 2019, com a Palestra “Oração e Prevenção!”, um momento de estudo e reflexão da importância da oração para a prevenção de todos os males. Finalizando com a Santa Missa.

Dom Irineu Roman, Arcebispo da nova Arquidiocese de Santarém.
Enquanto estava em Belém sempre nos apoiou, incentivou o Movimento com muito carinho. E temos a certeza de que mesmo distante de Belém, nos abençoa e reza por nós.
Tivemos a honra de participar de uma Celebração Eucarística presidida por ele em março de 2018, em especial para as Mães.

Dom Vital Corbellini, Bispo de Diocese de Marabá.
Foi o primeiro Bispo no Estado do Pará a acolher o Movimento, pois foi Marabá que recebeu o primeiro grupo de mães, no Estado, em 2015.
É um Bispo que não só apoia, como também, participa e inseri o Movimento nas ações da Diocese, convidando as mães para estarem presentes.
Nos dois Encontros Estaduais que ocorreram em Marabá, ajudou na divulgação, esteve presente e presidiu a Santa Missa de abertura. Enfim, nos apoia nos eventos, e na divulgação do Movimento na Diocese.
No último Encontro que houve em Marabá em 2019, que foi o Regional, não pôde estar presente, porém deixou uma carta de apoio.

Dom Carlos Verzeletti, Bispo da Diocese de Castanhal.
O Movimento Mães que Oram pelos Filhos conseguiu o carinho e a benção de Dom Carlos Verzeletti, que no ano de 2019 participou do Encontro diocesano, presidiu a Santa Missa de encerramento e deu um “Viva, Mães que Oram pelos Filhos!”, dando a bênção final.

Para finalizar, deixamos a nossa imensa gratidão a esses Pais espirituais que temos dentro da nossa Igreja. E em nome das Mães que Oram pelos Filhos, a Coordenadora Estadual, Leila Aciolly, agradece a todos pelas suas bênçãos, orações e apoio, pois são essenciais para que seja desenvolvido o trabalho de evangelização com as mães e suas famílias, indo fundo no nosso Carisma, e no Tripé: Obediência, humildade e unidade.
Que a Nossa Mãe do Céu, Nossa Senhora de La Sallete, interceda por eles e os abençoem, esses seus Filhos Prediletos!