O Museu Nacional, vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro, é a mais antiga instituição científica do Brasil (completando 200 anos) e, até meados de 2018, figurou como um dos maiores museus de história natural e de antropologia das Américas.
O Museu Nacional do Rio reunia um acervo de mais de 20 milhões de itens dos mais variados temas, coleções de geologia, paleontologia, botânica, zoologia e arqueologia. No local, estava a maior coleção de múmias egípcias das Américas.
No local, também estava Luzia, o mais antigo fóssil humano encontrado nas Américas, que remete a 12 mil anos, e representa uma jovem de 20 a 24 anos. No museu, havia ainda o esqueleto do Maxakalisaurus topai, maior dinossauro encontrado no Brasil.
Acervo
O museu é a mais antiga instituição histórica do país, pois foi fundado por dom João VI em 1818. É vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com perfil acadêmico e científico. Tem nota elevada nos institutos de pesquisa por reunir peças raras, como esqueletos de animais pré-históricos e múmias.
O local foi sede da primeira Assembleia Constituinte Republicana de 1889 a 1891, antes de ser destinado ao uso do museu, em 1892. O edifício é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
História
O Museu Nacional do Rio oferece cursos de extensão e pós-graduação em várias áreas de conhecimento. Para esta semana, era esperado um debate sobre a independência do país. No próximo mês, estava previsto o IV Simpósio Brasileiro de Paleontoinvertebrados no local.
Este é um momento de luto. Junto com o museu foi-se parte de nossa história. Não houve perda humana, temos de ser gratos por isso, mas a perda histórica, científica e cultural é irreparável.
Peçamos a Deus que olhe pela nação brasileira, nos abençoe e nos dê o sustento para passarmos por essas e outras tribulações. Aos governantes, que Deus lhes mostre o caminho do bem.