Sou Juliana, mãe do João de 13 anos autista. Moramos nos Estados Unidos aproximadamente durante 5 anos para tratamento do João. Eu havia decidido fazer um Mestrado em Análise do Comportamento para me tornar BCBA (certificação do conselho de análise aplicada do comprimento) e voltar pro Brasil e abrir uma clínica aqui, e dar para as crianças Brasileiras uma oportunidade semelhante à que tive fora.
Só de de ler esta parte do depoimento, já dá pra perceber os tamanhos desafios e bênçãos alcançadas nesta caminhada. O grupo esteve sempre intercedendo MUITO por nós, nosso nome, mesmo na minha ausência física, era citado em orações e assim inúmeros acontecimentos abençoados surgiram nas nossas vidas depois da minha entrada no grupo de oração. Talvez a mais marcante, pelas “coincidências divinas”, tenha sido a do visto de estudante para o mestrado em ABA (Análise Aplicada do Comportamento) que eu estava fazendo.
Havia chegado o momento de aplicar para o visto, pois iniciaria a fase de trabalho de prática aplicada. Minha tia foi me visitar e eu comentei que estava triste, pois minha primeira tentativa de visto havia sido negada. Ela que estava fazendo mala pra ir embora falou Juju acho que seu tio pode te ajudar amanhã ele vai te ligar. Meu tio me ligou e falou menina por coincidência amanhã eu vou almoçar com o cônsul americano e eu o vejo uma vez por ano só escreve uma carta contando sua história que eu vou tentar falar com ele.
O cônsul falou pro meu tio que eu deveria tirar o visto em Brasília, pois era mais vazio, ele complementou dizendo que não poderia mudar a decisão do entrevistador do visto. Mas que iria sugerir que eu tivesse meu visto aprovado.
Cheguei na sala de visto de Brasília e fui direcionada para o guichê 3, eram 10 – eu não percebi nenhum tratamento diferenciado, as pessoas foram sendo alocadas em guichês pela ordem da fila. Nessa hora eu pensei ferrou vou perder o visto de novo, eu mesma estava desacreditada. Quando iniciei a entrevista no guichê 3 uma senhora americana falou: Por que você está aqui se você e dentista? Eu contei o caso e falei não sei se você sabe, mas no Brasil o tratamento pra autismo ainda não é tão efetivo, estou lá e preciso me especializar…
Ela colocou a mão sobre a minha passando debaixo do vidro do guichê e falou: eu sei exatamente o que você esta falando eu tenho um filho autista. Fica calma que eu vou conseguir esse visto pra você.
E assim foi uma história muito emocionante na minha vida, olhar pra ela e perceber que Deus escolheu a cabine 3 da mãe de autista pra mim! Eu que estava desacreditada tive certeza que Deus já tinha esse projeto pra mim.
O grupo de oração em todo esse apoio emocional a necessário para manter seu equilíbrio emocional e espiritual!