Meu chamado aconteceu em um momento onde estava querendo entender o que acontecera comigo em 2018, um processo de depressão, de ansiedade , angústia, planos e mais planos de como me mataria sem deixar meus pais pior do que já estavam, uma sensação inútil que não sabia explicar e uma vontade absurda de morrer pra tudo acabar, essas situações se arrastaram até setembro de 2018, quando tudo parou, um situação que parecia não ter mais volta. E de repente, pelas mãos de Deus, o milagre veio, Uma volta de um coma por cetoacidose diabética onde estava sem vida, mais ainda numa crise sem tamanho, de tudo, trabalho, de perspectiva e de paz, estava viva, mas com o coração vazio, choro, desespero, murmurações…
Os dias de recuperação formas árduos, aprendendo a viver de novo, e nesse tempo, uma ligação de uma amiga mãe, ( hoje na frente da Coordenação do Serviço Estadual Formação) me fez em 5 minuto s(acreditem) descobrir o AMO ( e olha que essa amiga me falava desse AMO há muitos anos, entrava por um ouvido e saia pelo outro literalmente) e de repente, quando percebi, a AMO tinta entrado na minha vida.
Entrou no tempo dele, no tempo que Deus quis, no tempo que ele escolheu. No momento de procura, de resiliência, num momento de dor. Logo me trouxe uma vontade de estudar mais sobre, de resgate, de aproximação, de vontade de seguir, de começar e recomeçar. Então depois da ligação, a AMO se tornou uma missão pra mim, entendi que precisa agradecer todos os dias pela minha vida e pelas orações da dona Socorro.
Em novembro, o primeiro encontro, sim, nós começamos pelo fim, pra voltar para o começo, pois a vontade era tamanha de por em prática aquilo que vi que já fomos viver os encontros.
Bianca, pessoa que tenho um carinho enorme, me deu tanta força, tanta força, que não tive como desistir, porque eu quis muitas vezes desistir, medo, aflição, desespero, falta de paz ainda me corroíam, sempre fui uma caboca determinada, sempre muito decidida, mas naquele momento, eu não existia.
Passei a estudar mais profundamente os livros do Movimento, sempre só, procurava livros de autoajuda para entender o que me faltava, procurava ouvir mais, absorver mais…
Então me veio o convite em meio a tudo isso pra Coordenação Estadual, que aceitei.
Hoje estou melhorando como pessoa, analisando todos os dias os erros, os caminhos, as escolhas que fiz e que estou fazendo. Revendo atitudes, opiniões, ações e também o que acertei.
Me trouxe hábitos que antes eram bem esporádicos, sempre rezei minha novena, porém, hoje, com o entendimento do carisma do AMO, entendi que não posso evangelizar sem orações. Não posso construir e nem reconstruir sem Oração, não posso recomeçar sem entregar minha vida a Deus, sem agradecer pela vida que está está reconstruindo.
Um dia de cada vez, me refaço na presença dele.
Eu sou Claudia Costa, coordenadora do Amazonas, mãe da Kelly e vovó do Renan Filho (que é filho da AMO)
Filha da Socorro, a quem dedico minhas ações no AMO, pois eu não sou filha da AMO, mas sou filha de uma mãe que não cansou e não cansa de orar por mim, e foi aí que eu entendi o que é o Carisma do AMO.