Meu nome é Lindineide, sou casada a 34 anos, tenho 2 filhos, sou ministra extraordinária da sagrada comunhão da Igreja São Pedro, Coordenadora da comunidade São Miguel Arcanjo, e disse meu sim ao movimento, a um ano atrás para a coordenação Arquidiocesana da cidade de Natal do Estado do Rio Grande do Norte. Filha de pais extremamente religiosos, onde a família de meu avô tem muitos religiosos ordenados bispos, padres, diáconos, freiras e leigos religiosos, como minha mãe, que sempre assumiu muitos coisas dentro de nossa igreja católica. Portanto, uma infância regada de ensinamentos religiosos. Porém, tive meu primeiro chamado e conhecimento do movimento das Mães que Oram pelos Filhos, na igreja São Pedro de após ter servido em uma missa celebrada por padre Motta, nosso anterior Diretor Espiritual do RN. Não lembro bem qual foi a senhora que me procurou naquela tarde, só lembro que ouvi o padre dizendo procure Lindineide, é a pessoa certa pra isso, olhe ela aí e apontou pra mim. E ela veio até mim propondo uma coordenação do grupo lá mesmo na São Pedro. Infelizmente disse não e apontei outra irmãzinha. Meses após, recebi um telefonema da Coordebadora Estadual Adeilsa, me fazendo outro chamado para a coordenação Arquidiocesana. Não aceitei de cara, e ela pediu pra eu pensar e depois falaria comigo. Me enviou umas apostilas pra que eu conhecesse o movimento, e estudei um fui olhar site entre outros, rezei, e perguntei Deus o porquê eu, e finalmente dei meu sim. Cheguei faltando pouquíssimos meses para o encontro Estadual daqui. Nossa! uma loucura, muita coisa pra arrumar, ou melhor, tudo. Trabalhamos muito, pois tínhamos pouco tempo, arrumamos o lugar, alguns fornecedores, brindes, saíamos pela manhã e chagavamos a noite, e quando estávamos quase preparadas para o encontro, chegou a pandemia. Pois bem, paramos, ficamos em casa, foi cancelado o encontro, e resolvi estudar um pouco mais sobre o movimento, e ver como eu poderia ser útil ao movimento na pandemia. E como sou muito elétrica, não poderia ficar parada e resolvi arrumar os grupos, perguntava muitas coisas, as coordebadoras de serviços, principalmente a Luciana da mídia, que sempre me socorria e quando não sabia atrás saber e me dava as respostas e assim fui conhecendo mais o movimento e me apaixonando cada dia mais, arrumando grupos, colocando para as mães rezar, pois com a pandemia estavam parados, fui adicionada em quase todos os grupos, estudava estratégias de como motivar as mãezinhas dos grupos a rezar, resgatando mães, e a cada dia eu me apaixonava mais pelo movimento e pelas mãezinhas. Quando de repente, numa das vigílias do movimento, descobri que tava com covid e havia passado para meus pais, os quais eu cuido e moram comigo. Fiquei apavorada, quase louca e me culpando, eu assintomática trancada no quarto, meu esposo levou imediatamente meu pai no hospital pq estava com febre, e ele é cardíaco, hipertenso, e tendo a idade de 85 anos, era de alto risco. Chegando lá minha irmã que é da área de saúde foi acompanhá-lo em seu atendimento. Descobriram através de exames que meu pai tava suspeito de vasos entupidos, propenso a problemas maiores e graves, saturação baixa e minha irmã quando me falou fiquei apavorada e me sentindo a pior das pessoas do mundo, prostei-me no chão aos prantos, rezei a noite inteira , suplicando a Deus pela vida de meu pai, fiz a virgília toda a noite pedindo intercessão de nossa Senhora de La Salette. E as 4:30 recebi mais um telefonema de minha irmã, dizendo que havia pedido para repetir alguns exames e fez outros, e os resultados surpreenderam a todos, havia desaparecido. Ora, se eu estava me apaixonando pelo movimento, depois dessa eu não podia mais era deixar de amar fazer parte dele, e me doar completamente a esse tão lindo movimento que me ensinou ser uma pessoa melhor, mais orante, e mais confiante em Deus. Por esse motivo, AMO SER AMO!
AMO SER AMO, LIDINEIDE COORDENADORA ARQUIDIOCESANA DO RIO GRANDE DO NORTE.
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