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SOLENIDADE DE MARIA, MÃE DE DEUS

A exortação Marialis Cultus, de Paulo VI, estabelece para o primeiro dia do ano civil a Solenidade da Maria, Mãe de Deus. Que graça para nós começarmos o primeiro dia do ano civil contemplando este mistério da encarnação que fez da Virgem Maria a Mãe de Deus! Com essa Solenidade, se conclui a Oitava de Natal.

 O Concílio Vaticano II faz referência ao dogma da seguinte maneira: “E na verdade, a Santíssima Virgem é, desde os tempos mais antigos, honrada com o título de “Mãe de Deus”, e sob a sua proteção se acolhem os fiéis, em todos os perigos e necessidades.    (Constituição Dogmática Lumen Gentium, 66).

Os bispos reunidos no Concílio de Éfeso (431), cidade onde, segunda a tradição, a Virgem passou seus últimos anos antes de ser assunta ao céu, declararam: “A Virgem Maria, sim, é Mãe de Deus porque seu Filho, Cristo, é Deus”. “Mãe de Deus”, ou, em grego “Theotokos”, é o título mais elevado de Maria. O Concílio ensinou que a humanidade e a divindade de Jesus não podem ser separadas e que, portanto, Maria merece com justiça o título de Mãe de Deus. Maria trouxe Jesus ao mundo e, por isso, é realmente a Mãe de Deus, já que Jesus é a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade.

Como Mãe, Maria desempenha uma função muito especial: põe-se entre o seu Filho Jesus e os homens na realidade das suas privações, de suas indigências e dos seus sofrimentos. Maria intercede como em Caná, ciente de que como mãe pode, aliás, deve dar a conhecer ao Filho as necessidades dos homens, especialmente dos mais débeis e indigentes, nos diz o Papa Francisco.

Mãe de Deus é o título mais importante de Nossa Senhora. Mas alguém poderia vir a perguntar: por que dizemos “Mãe de Deus”, e não Mãe de Jesus? Alguns, no passado, pediram para nos cingirmos a isto, mas a Igreja afirmou: Maria é a Mãe de Deus. Devemos estar-lhe agradecidos, porque nessas palavras se encerra uma verdade esplêndida sobre Deus e sobre nós mesmos, ou seja: desde que o Senhor Se encarnou em Maria — desde então e pra sempre —, traz a nossa humanidade agarrada a Ele. Já não há Deus sem homem: a carne que Jesus tomou de sua Mãe continua ainda agora a ser d’Ele e sê-lo-á para sempre. Dizer Mãe de Deus lembra-nos isto: Deus está perto da humanidade como uma criança da mãe que a traz no ventre, nos diz Papa Francisco.

O Catecismo da Igreja Católica, no número 495, nos diz que a “Igreja confessa que Maria é verdadeiramente Mãe de Deus (Theotókos)”.

O título “Mãe de Deus” é o principal e mais importante dogma sobre a Virgem Maria, e todos os demais dogmas marianos encontram seu sentido nessa verdade de fé.

“A vossa proteção recorremos, Santa Mãe de Deus; não desprezeis as nossas súplicas em nossas necessidades; mas livrai-nos sempre de todos os perigos, Ó Virgem gloriosa e bendita.” Amém!

 Kátia Regina P. Fernandes

Coordenadora Nacional de Formação

Fonte: Vatican News

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