Conheceremos a seguir a inspiração para a abertura de um novo grupo na comunidade de Vicente Pires. O coração de uma mãe que ouviu o chamado e se deixou levar pelo amor de Deus e Nossa Senhora.
“Confiamos na providência de Deus”, frase que resume meu viver e esse novo começo…
Em 3 de junho de 2023, estamos começando o grupo guiadas pelo chamado que senti em meu coração.
E como que foi esse meu chamado?
Em 2022, finalizando um passeio de família, fomos assistir à Missa na Catedral Metropolitana de Brasília. Neste dia, estava acontecendo a Missa mensal de um grupo de mulheres, me informei e assim tive o primeiro contato com o Movimento Mães que Oram pelos Filhos. Achei um Movimento muito lindo. Fui perguntando e conversando com algumas pessoas. Ao final da Missa, descobri que existiam vários grupos espalhados no DF e eu fiquei com isso dentro do meu coração.
Em outro momento familiar, eu e minha mãe visitávamos o Santuário de Nossa Senhora de La Salette, em Caldas Novas, quando um padre comentou que Ela é a padroeira do Movimento Mães que Oram pelos Filhos. Neste momento ligou mais uma luzinha, dentro em meu peito, no meu coração. Recentemente, houve uma reestruturação em nossa Paróquia e eu pensava muito em ingressar em algum grupo na comunidade.
Conversei com uma das meninas sobre essa vontade. Vontade de trazer esse grupo para nossa Paróquia. Pensei que para mim seria muito mais simples eu entrar em um grupo que já tivesse consolidado. Perto da nossa região, tem um grupo de mães. Mas, ao mesmo tempo, eu senti que essa era a minha missão,
levar mães aqui da nossa comunidade para se fortalecerem, se restaurarem.
E assim, proteger mais as nossas famílias.
Trabalho na área educacional e vejo que muitos jovens estão perdidos, principalmente por questões de desestrutura familiar. A mãe enquanto pilar da família precisa manter se forte, para assim seguir com suas famílias mais fortes. Conversando com uma colega na paróquia, ela me incentivou total. Falou vai lá e conversa com o padre. Conversei com ele e ele me apoiou totalmente. Falou: “traz mesmo este grupo para cá”. Eu nem sabia que ele era um padre mariano. As coisas vão se convergindo. Os caminhos para Deus vão se abrindo. Nossa Senhora foi mandando os sinais.
A princípio, eu recebi pouco apoio da família. Eu trabalho muito e o tempo é corrido. Para qual mãe seria diferente, né?
Encontrei também alguma resistência de pessoas de outros grupos na Igreja. Mas isso não me fez desistir. O padre me deu uma força. Eu não estava só. Pedi a Deus e a Nossa Senhora que me dessem uma luz. Precisávamos de acertar alguns detalhes como dia e horário.
Podia parecer bobagem, mas tudo precisa ser na vontade do Pai. Coloquei em oração, aí veio em meu coração: sábado de manhã. E escolhendo as datas, coincidiu, na verdade, não coincidiu. Foi uma providência de Nossa Senhora que o primeiro dia e o último dia sejam coincidentes com a missa do Imaculado Coração de Maria. Estava tudo acertado, nossa Missa de envio e primeiro encontro seria em um dia mariano. Então essa é a minha história por enquanto.
Estou acreditando mesmo na providência de Deus e Nossa Senhora. Ainda não temos uma grande equipe de apoio. Mas a Mãezinha providencia tudo. Aos poucos vamos conhecendo mais e melhor os caminhos na unidade, obediência e humildade.
Passaram se uns dias, muitas informações e instruções a receber, fui a uma reunião das coordenadoras de grupos e serviços e fiquei muito emocionada durante a reunião. Durante várias vezes eu senti vontade até de chorar porque eu senti que ali era o meu lugar mesmo. Quando as pessoas começaram a me ligar e dizendo: “ah, eu sou do serviço tal, eu sou da equipe tal” isso me gerou um pouco de ansiedade, sabe? Eu falei “Meu Deus. Eu pensava que era um grupo normal, né?”. Quem nunca passou por este friozinho na barriga ao entregar se para as obras do Senhor?
Tive mais uma confirmação há mais ou menos um mês, minha mãe preparou um diferente presente mariano para cada integrante da família. E na minha caixa veio o quê? Uma imagem de Nossa Senhora de La Salette. Perguntei para a minha mãe por que ela escolheu essa Nossa Senhora para mim. E a minha mãe falou assim, “Não, não fui eu que escolhi. Foi aleatório”. Cada um pegou sua caixinha, ela não sabia o que tinha em cada uma especificadamente. Então acho que foi mais um sinal de Nossa Senhora confirmando esta nova missão.
Eu aceitei. Aceito.
Eis-me aqui, Senhor,
Graças a Deus, agora toda minha família e amigos estão dando imenso apoio a este caminhar junto a outras mães.
Fiquei um pouco com medo quando eu percebi a dimensão que era o movimento, mas sigo deixando Nossa Senhora guiar meu coração e ações.
DEUS PODE TUDO, TUDO, TUDO!!