Humildade é colocar os dons, as qualidades, a inteligência e a sabedoria a serviço dos outros, porque todas essas dádivas nos são dadas não só para bem próprio, mas também para serem compartilhadas com os outros. Maria compreendeu isso muito bem e não teve medo de se reconhecer pequena, simples serva, apenas uma colaboradora de Deus (Lc 1,38).
Ser humilde é ter uma percepção real de si mesmo, isto é, conhecer verdadeiramente as suas qualidades e os seus limites. A pessoa humilde não é vaidosa, nem arrogante, tampouco orgulhosa.
A humildade de Maria é a principal virtude que esmaga a cabeça do demônio. Maria nunca esqueceu que tudo nela era dom de Deus (Tg 4,6; Jo 3,27; ICor 4,7).
Devemos sempre buscar a humildade e quando receber elogios dar os créditos a Deus, pois tudo é dom de Deus. Sem Deus, não somos nada e nada possuímos. A humildade se opõe à soberba.
“Porque pôs os olhos na humildade de sua serva.” (Lc 1,48)
“Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes.” (Lc 1,52)