Sou Renata Antunes da Silva Souza, Apoio Regional do Serviço Música. Participo da Paróquia Nossa Senhora de Nazaré, Carajás, Parauapebas – Pará. Esposa de Deni Wilson, mãe de Beatriz que tem 18 anos e Lucas de 14 anos.
Eu e meu esposo somos catequistas. Ele tem o dom de tocar violão e incentivou nossos filhos a tocarem também. Com três tocadores em casa a alegria torna-se contagiante. Digo que sempre brinquei de cantar, pois tenho pouca experiência. Então, com o convite para participar do Serviço Música, venho me esforçando para dar o meu melhor. Tecnicamente não é fácil e tenho muito o que aprender. Mas confio que o Senhor me capacitará a cada dia.
Lucas, que faz parte do ministério de música aqui em nossa paróquia, nos apoia tocando violão no Grupo de Mães.
O Movimento das Mães que Oram pelos Filhos surgiu em minha vida no momento que mais precisei. Como mãe, super protetora, passei pela síndrome do ninho vazio e comecei a caminhar para um caso grave de depressão, mas a AMO não permitiu.
Beatriz sempre sonhou em concluir seus estudos fora. Só de imaginar ela longe da gente me causava uma grande angústia. Eu não estava preparada psicologicamente para deixar minha filha voar e construir seu próprio destino. Mas ela tinha sonhos grandiosos, e um deles era passar numa Universidade Federal e, consequentemente, teria que fazer o curso em outro Estado.
Sempre apoiamos nossos filhos em seus sonhos, e dessa vez não seria diferente. Beatriz passou na Federal em outro Estado. Fomos levá-la. E em nossas mãos uma carta de apresentação assinada pelo nosso pároco na qual ela ficaria sob os cuidados daquela paróquia que hoje a tem como filha.
Quando retornamos para casa, deixando Beatriz acomodada em sua nova moradia, percebi que não estava preparada. O desespero tomou conta de mim, a síndrome do ninho vazio se transformou em grave transtorno. Não me imaginava ficar distante dela. Entrei numa crise sobrenatural, pois pensava que longe da gente ela correria riscos e estaria mais vulnerável aos perigos do mundo. Comecei a ter paranoia com medo de que algo de ruim pudesse acontecer com a minha filha. Sentia um vazio dentro de mim, mesmo estando rodeada de pessoas.
Eu chorava todos os dias, não me alimentava bem e tive grave problema de insônia a ponto de ficar três noites sem dormir, nem mesmo cochilar. Tive sensações físicas bem incomuns. Era como se tivessem arrancado Beatriz do meu ventre, sentia dores abdominais devido ao problema de ansiedade e pânico.
A cada Encontro do Grupo de Mães, eu me sentia curada fisicamente e espiritualmente. Beatriz assumiu uma linda missão na comunidade e na faculdade, participando de um grupo católico chamado GOU – Grupo de Oração Universitário.
O Movimento das Mães que Oram pelos Filhos tem me ensinado muito. Se eu achava que sabia orar, hoje sei como orar. Os encontros semanais nos proporcionam essa graça!
Mesmo sendo catequista há mais de 20 anos e ter ministrado algumas palestras, eu sempre ficava muito nervosa quando tinha que falar para um número maior de pessoas e sentia receio de chorar nos momentos que orava. De alguma forma eu reprimia a ação do Espírito Santo em mim. Aí me apresentam uma Nossa Senhora que eu não conhecia, a Santa que chora, Nossa Senhora de La Salette, que vem tirando de mim todo o medo de entregar-me.
A AMO me ensinou a quebrar esse nervosismo, essa insegurança. Hoje quando faço o momento oracional me sinto leve e muitas vezes me derramo em lágrimas que fluem naturalmente, pois é Nossa Senhora de La Salette juntamente com o Senhor que me dão todo conforto no colo de Deus.
DEUS PODE TUDO, TUDO, TUDO!